Depois da chuva
I (Tríptico). Aquarela e caneta nanquim sobre canson A3. Ano: 2016
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Depois da chuva
II (Tríptico). Aquarela, caneta nanquim, gelo de tinta aquarela e curativo
adesivo sobre canson A3. Ano: 2016
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Depois da chuva
III (Tríptico). Aquarela, caneta nanquim, gelo de tinta aquarela e curativo
adesivo sobre canson A3. Ano: 2016
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Mês das férias I
(Tríptico). Aquarela e caneta nanquim sobre canson A3. Ano: 2015
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Mês das férias
II (Tríptico). Aquarela, caneta nanquim, gelo de tinta aquarela e curativo
adesivo sobre canson A3. Ano: 2015
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Mês das férias
III (Tríptico). Aquarela, caneta nanquim, gelo de tinta aquarela e curativo
adesivo sobre canson A3. Ano: 2016
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Texto
conceitual sobre as obras
Considerar fluxo e memória
na construção cultural dos indivíduos nos faz unir termos aparentemente
antagônicos. Fluxo é algo que corre, movimenta. Já memória compreende-se como
algo preso a um determinado espaço e tempo.
Metaforizando estes
conceitos, podemos dizer que a memória cultural de um povo é como uma peneira,
dentro de um rio. O rio é o fluxo de informações e experiências culturais que a
todo instante está correndo por entre a “peneira da memória” (sociedade) que
seleciona os “peixes” (memórias) que lhe agradam ou que acha mais conveniente
guardar no momento.
A série de ilustrações nos
remete a lembranças e imaginários infantis que viram borrões, mas que
inicialmente estavam vivas na memória.
O processo de produção
ocorre da seguinte forma: uma imagem em aquarela e caneta nanquim. Imagem esta
que será replicada (manualmente) mais duas vezes. As outras recebem
interferência com pedras de gelo (coloridas ou não) que no processo de
derretimento causam manchas ao acaso. A última reprodução resultará em formas
abstratas.
Memória são borrões, como
aquarela. Primeiramente nos parecem vivas e vibrantes, mas com o passar do
tempo podem tornar-se uma simples mancha no tempo.
Por Antoniele
Xavier
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