A FELICIDADE é uma busca que depende, sobretudo, da força interior
que há em cada pessoa!

Pequenas atitudes, por mais bobas que possam parecer, são valiosas e tornam-se
grandiosos passos no caminhar desta conquista.

Arrisque-se!!! Aventure-se!!!





Por mares nunca dantes navegados...or pesquisar e conhecer o mundo!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Exposição Identidade Imazônida - Grupo Imazônia






Abertura da exposição "Identidade Imazônida" ao público.
No dia 29/01/2016 (sexta-feira) as 19:00 hs, No C.E.P.A.V. Cândido Portinari, ocorreu a abertura da exposição coletiva ao público. A exposição estará disponível para visitação até o dia 12/02/2016, de segunda a sexta nos horários de 08:00 as 11:30 e 14;00 as 17:30 hs.

Ronne Dias. Título  Pés de Poste. Técnica betume sobre madeira. Dimensão 0,70x100m- 2015

Antoniele Xavier. Título A pedra do guindaste. Técnica acrílica sobre terracota


Artista Matagal. Sem especificações técnicas.
Artista Matagal. Sem especificações técnicas.



“Identidade Imazônida” – poética do afeto.

Nesta quinta-feira (28/01/2016), na Escola Cândido Portinari/AP, o coletivo de artistas visuais “Imazônia – Poéticas Visuais da Amazônia” abriu ao público a mostra “IDENTIDADE IMAZÔNIDA“. A exposição com aproximadamente quarenta obras de vários artistas, traz um panorama com diferenças de posições, visões, antagonismos e consequentemente diferentes identidades, mas que não se desintegram e sim se articulam a partir de “zonas de afeto”.

Macapá, capital do Estado do Amapá – cidade situada no perímetro do Rio Amazonas -, é o local onde esses artistas vivem e trabalham, cuja distância de voo para os centros hegemônicos de cultura – região sul e sudeste do Brasil -, é aproximadamente de cinco horas.

Num cenário natural, onde tudo é úmido, luminoso e quente, os habitantes do lugar convivem diariamente com o “Rio Mar”. A influência indígena subsiste na trama visual de Macapá: nos “olhos rasgados” da fisionomia do povo, na culinária e nas frutas com “sabor selvagem”.

Nesse contexto, o afeto por alguns temas, torna-se motivação para esses artistas e seus consumidores: o índio, o açaí, a ponte da periferia e a memória da cidade, na primeira metade do século 20. Mas, identificar o óbvio não é o suficiente para compreender a diversidade dessas obras.

O ribeirinho, a Fortaleza de São José, a “amassadeira de açaí”, o grafismo indígena e tantos outros “insumos culturais”, são mais do que assuntos, são arautos de uma visualidade que está antes no afeto, do que propriamente no sentido poético desses elementos.

A maior parte da produção artística está na ala visual centrada na técnica e no tema. Pinturas, desenhos, esculturas, pirogravuras e tantas outras experiências que não chegam a atingir um campo interdisciplinar e confirmam uma arte representacional.

A Exposição “IDENTIDADE IMAZÔNIDA” não reflete a produção artística contemporânea dos grandes centros brasileiros – é uma arte peculiar, cuja complexidade do contexto social é base dos modelos ou formas simbólicas dessa produção artística.

Dessa maneira, é necessário compreender e não simplesmente identificar a obviedade da diferença entre os trabalhos desses artistas “imazonidas” com relação aos centros, pois nesse aspecto reside um modo de recepção que pode ser a chave e o acesso às peculiaridades da vasta produção artística brasileira.

A Exposição “IDENTIDADE IMAZÔNIDA” estará aberta para visitação no período de  29/01 a 12/02/2016, na Escola Cândido Portinari – Avenida Cônego Domingos Maltez, 1976 – Santa Rita.

Por Joaquim Netto

Historiador e Crítico de Arte

Fonte: https://opiniaosobrearte.wordpress.com/2016/01/29/identidade-imazonida-a-poetica-do-afeto/