Dedicado a informações sobre artes, cultura, ensino, e produções artísticas próprias e/ou demais artistas.
A FELICIDADE é uma busca que depende, sobretudo, da força interior
que há em cada pessoa!
Pequenas atitudes, por mais bobas que possam parecer, são valiosas e tornam-se
grandiosos passos no caminhar desta conquista.
Arrisque-se!!! Aventure-se!!!
Por mares nunca dantes navegados...or pesquisar e conhecer o mundo!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Exposição LER:VER:LER
LER:VER:LER
de 07 de novembro a 07 de dezembro de 2012
das 08 às 18 horas
Museu Fortaleza de São José de Macapá
Rua Cândido Mendes, s/nº
A
ideia desta exposição surgiu a partir de conversas informais sobre
arte contemporânea realizadas no Núcleo de Fotografia Contemporânea -
NUFOC, na Unifap. Tornou-se lugar comum dizer que a sociedade
contemporânea é povoada de imagens, mesmo que ainda estejamos num
estágio de analfabetismo visual. E quando a imagem vem contaminada com o
texto?
Não é de hoje a reafirmação da superioridade do texto em relação à
imagem. Porém, neste espaço, buscamos trazer o texto de forma mais
livre, seja pela plasticidade da palavra, seja pela sonoridade, ou mesmo
pelos seus inúmeros significados, intrínsecos ou não.
Os trabalhos apresentados aqui sugerem uma relação ampliada entre
escrita e visualidade. Desde as frases espalhadas pela cidade, em
lambe-lambes simbolicamente precários, até à dificuldade de comunicação
entre pessoas que se cruzam todos os dias pelas ruas, como é o caso do
site-specific 'Eu e você: nosso (des)encontro eterno'.
Vagamos pela leveza, a delicadeza da escrita da memória nas
camisetas-uniforme que vivenciaram todo o processo de mediação entre as
obras e o público. Ou o velho pano de chão que já removeu tudo o que era
desnecessário ou indesejado do ambiente por ele habitado.
O público também está convidado a participar da exposição em vários
trabalhos como o texto aberto à intervenções, que só será finalizado no
último dia da exposição e publicado nas redes sociais. Na abertura,
teremos a performance em que o público será convidado a soltar mensagens
ao vento no trabalho 'Palavras ao mundo'. E, por fim, a performance
'Cartas a ninguém', em que o artista ficará a disposição do espectador
para intermediar o processo da escrita.
O que importa aqui não é o resultado, mas sim o processo de
experimentação e investigação. A relação entre o fazer artístico e o
pensar e pesquisar a arte. Buscamos este artista sem limites e
amarrações, que transita entre todos os campos, se reinventando e
interagindo com as diversas possibilidades que surgem, próprio da
contemporaneidade.
Att,
Cristiana Nogueira
Coord. do Nufoc- Núcleo de Fotografia Contemporânea
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Carla Marinho. Série Fortaleza como elemento paisagístico
Carla Marinho. Fortaleza de São José de Macapá 6. 2012. Acrílica sobre tela. 50x 50 cm. Localização: Macapá-AP. Doação à Escola Estadual Tiradentes. |
Carla Marinho. Fortaleza de São José de Macapá 5. 2012. Acrílica sobre tela. 40x60cm. Localização: Macapá-AP |
Carla Marinho. Fortaleza de São José de Macapá 4. 2012. Acrílica sobre tela. 30x30cm. Localização Macapá-AP |
Carla Marinho. Fortaleza de São José de Macapá 3. 2012. Acrílica sobre tela. 5 x 33 cm. Localização Montpellier- França |
Carla Marinho. Fortaleza de São José 2. 2011. Acrilica sobre tela. 30x24 cm. Localização: Pernambuco. |
Carla Marinho. Fortaleza de São José de Macapá 1. 2006. Acrílica sobre tela. 20x20cm. Localização: Pará |
sábado, 15 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Anamorfose massa!
by Marconi, Ivan Barbelo; Josiel Ramos, Natasha Parlagreco; J Márcio; Tarcila Berr Perez |
Não é somente Julian Beever e Kurt Wenner que mandam ver nas anamorfoses em suas artes de rua. Gostei de ver os artistas amapaenses mostrando o quanto são bons também nesse tipo de arte.
Que venham mais desses belos trabalhos pelas ruas da cidade!!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
SESC LANÇA REGULAMENTO DO 9º SALÃO DE ARTES
Sabemos que um cenário cultural diversificado e amadurecido se constrói através do uso de amplas possibilidades de criação artística, isto é, de seu nível de conexão com o panorama contemporâneo. Nesse sentido, o SESC/AP lança o regulamento do 9º Salão de Artes, um projeto de realização do Departamento Regional do SESC Amapá, através do qual se busca incentivar, valorizar e potencializar a produção artística contemporânea no Estado dinamizando discussões e provocando debates em torno da arte atual.
Realizado
bienalmente desde 1996, o Salão de Artes do SESC/AP não possui
limitação temática e permite inscrições de trabalhos artísticos nas
vertentes: Fotografia, desenho, objeto, pintura, escultura, gravura, instalação, vídeo-arte, performance e intervenção.
Esse
ano o Projeto traz uma inovação: o auxílio transporte - uma forma de
subsídio financeiro ao artista para custear o transporte das obras.
a) Prêmio Aquisitivo, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
b) Prêmio Especial Galeria Antônio Munhoz Lopes, aquisitivo no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais);
c) Prêmio Incentivo, serão 05 (cinco), no valor de R$1.000,00 (mil reais);
Regulamento e ficha de inscrição no site:
http://www.sescamapa.com.br/
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Exposição (Ou) Vimos Experimentos - Coletivo Psicodélico - Amapá
Vernissagem |
Vernissagem |
De 06 a
27 de julho a Galeria Antônio Munhoz Lopes, localizada no SESC Araxá se
transformará num laboratório sensorial por intermédio da Exposição “(Ou) vimos
Experimentos”, de autoria do Coletivo Psicodélico, criado em 2010 por
acadêmicas do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
O Grupo
Psicodélico propõe através de suas produções, apontamentos para novos estudos
da imagem onde predominam dimensões experimentais com foco na fotografia,
performance, intervenção sonora, escritos sobre trabalhos artísticos e a vida
cotidiana. Suas principais referências são os artistas Bill Viola, Yoko Ono,
Thierry Kuntzel, Vito Acconci e Marina Abramovic.
A
exposição faz parte do Projeto Toda Arte que sistematiza exposições mensais
para a Galeria, possibilitando que artistas locais e nacionais possam mostrar
suas produções no Estado do Amapá. O projeto propõe ainda, um dia de encontro
entre público e artista para que possam debater sobre as curiosidades que
permeiam o processo criativo e a história de cada exposição.
Em “(Ou)
vimos Experimentos”, o público terá a oportunidade de percorrer por diversos
caminhos que nos levam ao contato com a arte contemporânea de forma interativa,
multíplice e dinâmica. Uma maneira diferenciada de transformar apreciadores
culturais em agentes coadjuvantes do universo artístico.
Serviço:
Abertura:
06/07/12 às 19h
Período
de Exposição: 06/07/12 a 27/07/12
Encontro
com o Artista: 07/07/12 às 14 h
Local:
Galeria Antônio Munhoz Lopes
Visitas:
De segunda a sexta de 08h às 12h e 14h às 18h
Informações: (96) 3241-4440 ramal 235 ou 257
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Exposição Fotográfica “Conhecendo o Uruguai” no SESC Amapá
Nesse
mês de junho a Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopes, localizada no SESC Araxá
estará recebendo a exposição “Conhecendo o Uruguai”, de autoria da Mestra em
Sistema de Gestão e Comunicóloga Luciana Macêdo - GO.
A
exposição fotográfica proporciona ao espectador uma viagem pelo universo
cultural do país que possui um dos maiores índices de desenvolvimento humano da
América Latina, evidenciando paisagens, comportamentos, cores e singularidades.
Através
de trinta e três perspectivas únicas, Luciana Macêdo, consegue transmitir a
força da expressão fotográfica para o compartilhamento de realidades distantes
e o exercício da percepção visual.
“Desejo
dividir as impressões desse pequeno grande país com quem ainda não teve
oportunidade de conhecê-lo e adicionar novas perspectivas às pessoas que já o
conhecem” conta Luciana.
A
exposição faz parte do Projeto Toda Arte que sistematiza exposições mensais
para a Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopes, onde é possibilitado para
artistas locais e nacionais mostrarem suas produções no Estado do Amapá.
Em
meio à exposição o SESC estará realizando duas atividades, a primeira no dia 20
de junho, momento em que a artista estará presente no Cine Sesc, localizado nas
dependências do SESC Araxá para contar um pouco do olhar e da intenção da sua
exposição.
Além
da exposição à Instituição estará realizando a oficina “Clicando a Cidade”, no
dia 23, na Casa de Cultura do Sesc Amapá.
Ações
Educativas:
Encontro
com o Artista
Dia 20 de junho, das
8h30 às 11h;
Local: Cine Sesc (Sesc
Araxá).
Oficina
“Clicando a Cidade”
Dia 23 de junho, das 8h
às 12h e das 14h às 18h;
Local: Casa de Cultura
(SESC Araxá);
Taxa de Inscrição: R$
3,00
Os interessados devem
procurar a Central de Atendimentos do Sesc Araxá.
Mais
Informações:
Pautas: 3241-4440
(Ramal 235)
Inscrição: 3241-4440
(Ramal 223/20
Exposição: 3241-4440 (Ramal 257)
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Exposição “A Arte Caricata de JORRON”
SAAV – Serviço de Atividades em Artes Visuais
Núcleo de Curadoria da Galeria R. Peixe.
A
Galeria R. Peixe tem o orgulho de apresentar a Exposição “A Arte
Caricata de JORRON”, recebendo produções que marcaram o seu legado
Artístico num único ambiente.
Josué Rodrigues do Nascimento, além
de professor do Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido
Portinari, possui larga experiência na produção Artística das Belas
Artes com Paisagem Amazônida do Estado do Amapá. Ele nos brinda com
telas diversas que demonstram em muito as técnicas desenvolvidas por ele
no decorrer dos anos de estudos e pesquisas nas Artes Plásticas.
Teremos obras ä venda e de Acervo Particular do Artista para apreciação de todos na Galeria R. Peixe.
JORRON
vai muito além do desejo de produção nas Belas Artes e nos presenteia
com lindíssimas paisagens, sob a perspectiva de cor e forma num estilo
único. O brilho da sua produção reluz a felicidade de uma vida plena em
família reunida com a satisfação no entorno das aulas que delega aos
seus alunos, agraciando e desenvolvendo o olhar com o fulgor e o
requinte de sua produção Artística. Proporciona ainda o contato com a
criatividade, força e ousadia artística de suas telas e nos presenteia
com a peripécia de um fazer artístico contemporâneo.
A exposição
estará aberta ao público de 01 a 14 de junho de 2012, espaço este em que
os visitantes poderão adquirir as produções e interagir através da
página do CEPAV.CP em comentários e marcações em fotografias a serem
postadas antes e durante o período expositivo.
Mais informações na secretaria do CEPAV-CP ou nas notas da página www.facebook.com/cepav.cp.
Venha, participe, agende a visita de seu grupo,
solicite uma exposição para o seu ambiente de trabalho,
acesse a página e interaja curtindo as melhores fotos!
Estaremos
sempre com exposições mensais, pois nossa missão é instigar o visitante
a descobrir as diferenças de estilo dos artistas amapaenses de uma
produção à outra.
SAAv Sertor de Atividades em Artes Visuais
Galeria R. Peixe Exposições Temporárias e Itinerantes com Visitas Monitoradas + Sala de Apoio
Endereço: Av. Acelino de Leão, 926, 1º e 2º andar, bairro Trem, Macapá-AP.
www.facebook.com/cepav.cp Contato: (96) 81.12.81.19 TIM / 91.22.42.43 VIVO
cepav.cp@gmail.com (96) 99.81.72.78 OI / 99.06.86.49 CLARO
Algumas imagens de produção artística de Jorron:
Jorron- pintura oleo sobre tela. Parte da obra instalação do grupo Imazônia a qual o artista faz parte. |
Jorron. Sem titulo. Oleo sobre tela. 33 x 46 cm. 2009 . Acervo particular da artista Carla Marinho. |
sábado, 12 de maio de 2012
Série Mulheres Artistas Visuais que viveram ou vivem no Amapá: Rosiani Olívia
Licenciada
Plena em Pedagogia, Licenciatura Curta em
Educação Artística, Especialista em Educação Profissional e Tecnológica com
Ênfase na Gestão, Cursando Licenciatura em Artes Visuais. Artista Plástica
trabalha o fazer artístico dentro da proposta abstracionista expressiva sem
paradigma específico deixando fluir o sentimento através da livre utilização da
forma, cor, representação, imaginação, inspira-se no instinto, no inconsciente
e na intuição para construir uma arte imaginária ligada a uma "necessidade
interior". Acredita ser a arte abstrata o objetivo de todo artista. Para
ela, “compor um quadro neste estilo não é simplesmente misturar as cores
aleatoriamente, abstrair é um processo de amadurecimento, é bom poder criar,
tirar do nada um gesto, um sentimento e filtrá-lo, dando-lhe uma trajetória e
um arremate requintado e elegante na tela” transformando manchas de cor e
linhas em ideias e simbolismos subjetivos.
Cria sua arte pelo bem-estar que esta produz na
alma. Através dela, ressaltar os valores espirituais preciosos, que transformam
e aperfeiçoam o ser humano, em todos os aspectos. Sendo determinante para a
artista, a pintura uma dádiva, uma necessidade interior. Agradece a Deus,
por ser fonte de inspiração, a família que lhe transmite paz e segurança para
que possa criar com simplicidade e com alegria.
Rosiani Olivia Exuberância acrilica sobre tela 94 x 63 -2009 |
Rosiani Olivia Abstrato com esfera acrilica sobre tela 94 x 63 - 2009 |
Série Cunaní
|
Série Cunaní |
Rosiane Olivia (AP) - Pintura sobre tela |
quarta-feira, 9 de maio de 2012
A Arte de R. Peixe
Retrato do Artista. Oleo sobre tela, acervo pinacoteca do Centro de Artes Visuais Cândido Portinari |
Fotografia do artista. Fonte:
|
Professor de artes, artista plástico e
carnavalesco, Raimundo Braga de Almeida, mais conhecido como R. Peixe, nasceu
em São Caetano de Odivelas, região do Salgado (PA), em 10 de junho de 1931,
filho de Manoel Ferreira de Almeida e Eufrazina Braga de Almeida. Possuía o
ensino médio. Parou no quarto ano da Escola Nacional de Belas Artes, da
Universidade do Rio de Janeiro. Desde cedo pendendo para as artes plásticas, em
1940 participou de um concurso na escola de sua cidade e obteve o primeiro
lugar, ao pintar a lápis, o retrato de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota
de Cabral. Na época estava com 09 anos.
Chegou a Macapá em 1953, estimulado por amigos e
conterrâneos para jogar futebol. Admitido na Olaria Territorial, que pertencia
ao Governo do Amapá, pintava motivos marajoaras em ladrilhos, vasos e outras peças.
Com o reposicionamento do funcionalismo público territorial, ganhou
estabilidade no quadro permanente de pessoal.
Ele se revelou brilhante artista impressionista e
abstracionista. Retratou paisagens de Macapá e de pessoas ilustres. Cursou a
Escola Nacional de Belas Artes até o quarto ano e sempre dizia que não se
arrependia de não ter concluído o curso.
Para difundir seus conhecimentos, fundou a Escola
de Artes Candido Portinari, atuando como diretor e professor. Ele mantinha a
escola, inicialmente, contando com uma pequena ajuda do Governo do Território
do Amapá. Depois, a escola foi encampada pelo Governo do Estado e permanece
rendendo bons frutos.
Entre 1979 e 1980 realizou o curso de atualização
de teatro e educação artística, pelo Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria de Educação do Amapá. Liderou um grupo de artistas locais,
levando-os a fundar o Movimento Artístico Popular, Moap. Graças a R. Peixe,
quem vai a Macapá por via aérea pode ver um painel fantástico retratando a Doca
da Fortaleza, que se encontra no Aeroporto Internacional de Macapá.
O Carnaval amapaense recebeu um grande legado de
R. Peixe. Desde 1953, ele participou do período momesco convivendo com
Falconeri, Cadico e Pereirinha, amigos forjados nas festas de Macapá. Já estava
lá quando foram fundadas as escolas de samba Boêmios do Laguinho e Maracatu da
Favela. À época, usavam-se caixas de madeira cobertas com couro de cobra, gato
e veado. R. Peixe introduziu tambores de metal na escola que fundou, novidade
que fez a bateria despontar como a melhor de Macapá. Também é de sua iniciativa
a introdução da ala das baianas e das alegorias. Juntamente com Cadico e
Pereirinha, fundou os Embaixadores do Ritmo e nele permaneceu até o momento em
que outros brincantes acharam que ele estava "mandando demais".
Foi convidado pelo baterista Zé Maria Boca Preta,
Zé Velha, Jeconias Araújo e Hermenegildo Brito a fundar outra escola de samba.
Às 5 horas da tarde de 17 de fevereiro de 1962 surgiu a Piratas da Batucada,
cujos ensaios passaram a ser feitos na sede do Atlético Latitude Zero, graças à
intervenção do Cristiano. R. Peixe também fundou a Embaixada de Samba Cidade de
Macapá, a 14 de agosto de 1963, contando com o apoio de seus familiares e as
participações da Alice Gorda, do Raimundo Barros e Dona Lulu. A nova escola foi
vice-campeã em 1966 e 1967. Em 1997, depois de estar ausente do carnaval havia
16 anos, R. Peixe voltou a desfilar pela Embaixada de Samba Cidade de Macapá.
R. Peixe faleceu em Natal (RN), em 1º de março de 2004.
(Fonte: Edgar Rodrigues)
Fonte:
Acesso em: 09/0502012
Raimundo
Braga de Almeida, o R. Peixe foi o mais popular e eclético artista plástico do
Amapá que se tem notícia. Muitas de suas obras ainda estão dependuradas em
importantes repartições públicas do Governo Estadual e da Prefeitura Municipal,
além de edifícios federais e nas paredes de casas particulares, cujos donos
sabiam da importância de seus trabalhos e os colecionavam. Nas exposições
realizadas nas décadas de 60, 70 e 80, sempre com o apoio governamental, seus
quadros já saíam praticamente todos vendidos ou reservados, pois nesse período
se valorizava muito as paisagens amazônicas, uma temática comum utilizada por
ele. R. Peixe também produziu centenas de paisagens urbanas, nas quais os
aspectos da fortaleza de São José eram evidenciados, bem como a velha igreja, a
doca, a dança do marabaixo e retratos de personalidades locais.
Quem
chegava a Macapá por avião logo via um imponente painel no aeroporto
internacional retratando a cidade, vista sob o ângulo principal do forte, e o
admiravam, como se fosse um convite para conhecer o belo monumento militar
construído pelos portugueses no século XVIII. O Palácio do Governo possui um
painel semelhante. O Tribunal de Contas do Estado é todo decorado com obras
interessantes desse artista. Infelizmente não há como saber a quantidade de
obras porque muitas foram roubadas por administradores inescrupulosos. Talvez
com a implantação do Museu da Imagem e do Som que o Governo pretende montar em
breve seja feito um levantamento das obras artísticas compradas por ele. [...]
O que
vejo também como importante na vida de R. Peixe foi a sua contribuição às
atuais artes plásticas do Amapá, pois foi o idealizador e fundador da Escola de
Arte Cândido Portinari, que hoje revela o talento de jovens artistas de nossa
terra.
Fonte:
Acesso em: 09/05/2012
Pintura do Artista. Fonte:
|
Pintura do Artista. Fonte:
Imagens acima são pinturas do Artista. No entanto sem especificações dos dados técnicos (título, dimensão, técnica,ano etc). Fonte:
Acesso em: 09/05/2012
|
R. Peixe- Óleo s tela- 1989. 1,20 largura x 0,54 altura
|
R. Peixe – Óleo s tela – 1991 – AP. 1,00 largura X 0,50
altura
|
R. Peixe- Óleo s tela – 1991 – AP. 1,00 largura X 0,50
altura
|
R. Peixe. Óleo s tela – 1990 – PA. 0,50 largura X 0,64
altura
|
R. Peixe. Óleo sobre tela (painel)- 1973. 5,63 largura X 1,82 altura |
Imagens acima de pinturas do artistas. Acervo do Museu Fortaleza de São José de Macapá.
Fonte da Imagem acima:
CANTO. Vertentes Discursivas da Fortaleza de São José de Macapá: Das Cartas dos Construtores às Transformações e Apropriações Simbólicas Contemporâneas. de Mestrado Integrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá. Desenvolvimento Regional. Macapá, 2011.
Doca da Fortaleza de São José de Macapá. Tela do pintor R. Peixe. 1980. Dimensões: 2,10m x 10,22m- Localizada no aeroporto Internacional de Macapá. Obra doada pelo pintor a Infraero. R. Peixe |
CANTO. Vertentes Discursivas da Fortaleza de São José de Macapá: Das Cartas dos Construtores às Transformações e Apropriações Simbólicas Contemporâneas. de Mestrado Integrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá. Desenvolvimento Regional. Macapá, 2011.
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