A FELICIDADE é uma busca que depende, sobretudo, da força interior
que há em cada pessoa!

Pequenas atitudes, por mais bobas que possam parecer, são valiosas e tornam-se
grandiosos passos no caminhar desta conquista.

Arrisque-se!!! Aventure-se!!!





Por mares nunca dantes navegados...or pesquisar e conhecer o mundo!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amapá perde um grande talento da arte naif regional. Artista Pantaleão.



O artista plástico Pantaleão morreu na segunda-feira (26.12.11) de um fulminante infarto quando se encontrava na praia do Araxá, na orla de Macapá, coletando material para a feitura de seu trabalho. Pantaleão era pintor e escultor, e aproveitava troncos trazidos pela maré para realizar o seu trabalho, por sinal muito apreciado pela crítica local. Possivelmente o esforço físico feito para trazer os pesados troncos da beira do rio contribuiu para a sua morte. Tinha apenas 45 anos de vida e era formado em Artes Visuais pela UNIFAP.
Recentemente organizou uma exposição de telas e esculturas entalhadas na madeira, além de inúmeros objetos que caracterizavam a sua criação artística, tão diferenciada da maioria dos nossos pintores. Há muito o artista vinha navegando em um estilo próprio, que ganhava uma expressão bem característica quando aplicava as cores com uma técnica especial, desenvolvida por ele. Sua temática era sempre voltada para as coisas da Amazônia.
Pantaleão preparava-se para inaugurar uma desejada galeria de arte que conseguiu fazer em sua própria residência e se preparava para uma exposição no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília.
Com ele se vai mais uma esperança de se (e)levar o nome do Estado através de sua arte, que certamente seria apreciada por críticos especializados, dada a beleza das cores utilizadas e o seu estilo inconfundível.
Num lugar como o nosso, onde a cultura sempre se preocupou com eventos de massa, como shows musicais, carnaval e festas juninas, as artes plásticas, a literatura e outras artes são consideradas menores. E assim vem a pergunta: - Quando será que vão respeitar as outras expressões artísticas? Acho que agora deveriam pelo menos fazer um registro da sua obra em livro, para que as gerações vindouras tomem conhecimento da importância de Pantaleão como artista amapaense.

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