A FELICIDADE é uma busca que depende, sobretudo, da força interior
que há em cada pessoa!

Pequenas atitudes, por mais bobas que possam parecer, são valiosas e tornam-se
grandiosos passos no caminhar desta conquista.

Arrisque-se!!! Aventure-se!!!





Por mares nunca dantes navegados...or pesquisar e conhecer o mundo!

sábado, 12 de maio de 2012

Série Mulheres Artistas Visuais que viveram ou vivem no Amapá: Rosiani Olívia



Licenciada
Plena em Pedagogia, Licenciatura Curta em Educação Artística, Especialista em Educação Profissional e Tecnológica com Ênfase na Gestão, Cursando Licenciatura em Artes Visuais. Artista Plástica trabalha o fazer artístico dentro da proposta abstracionista expressiva sem paradigma específico deixando fluir o sentimento através da livre utilização da forma, cor, representação, imaginação, inspira-se no instinto, no inconsciente e na intuição para construir uma arte imaginária ligada a uma "necessidade interior". Acredita ser a arte abstrata o objetivo de todo artista. Para ela, “compor um quadro neste estilo não é simplesmente misturar as cores aleatoriamente, abstrair é um processo de amadurecimento, é bom poder criar, tirar do nada um gesto, um sentimento e filtrá-lo, dando-lhe uma trajetória e um arremate requintado e elegante na tela” transformando manchas de cor e linhas em ideias e simbolismos subjetivos.

Cria sua arte pelo bem-estar que esta produz na alma. Através dela, ressaltar os valores espirituais preciosos, que transformam e aperfeiçoam o ser humano, em todos os aspectos. Sendo determinante para a artista, a pintura uma dádiva, uma necessidade interior.  Agradece a Deus, por ser fonte de inspiração, a família que lhe transmite paz e segurança para que possa criar com simplicidade e com alegria.

 


Rosiani Olivia Exuberância acrilica sobre tela 94 x 63 -2009


Rosiani Olivia Abstrato com esfera acrilica sobre tela 94 x 63 - 2009
Série Cunaní

Série Cunaní
Rosiane Olivia (AP) - Pintura sobre tela


quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Arte de R. Peixe

Retrato do Artista. Oleo sobre tela, acervo pinacoteca do Centro de Artes Visuais Cândido Portinari
Fotografia do artista. Fonte:

Professor de artes, artista plástico e carnavalesco, Raimundo Braga de Almeida, mais conhecido como R. Peixe, nasceu em São Caetano de Odivelas, região do Salgado (PA), em 10 de junho de 1931, filho de Manoel Ferreira de Almeida e Eufrazina Braga de Almeida. Possuía o ensino médio. Parou no quarto ano da Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade do Rio de Janeiro. Desde cedo pendendo para as artes plásticas, em 1940 participou de um concurso na escola de sua cidade e obteve o primeiro lugar, ao pintar a lápis, o retrato de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral. Na época estava com 09 anos.
Chegou a Macapá em 1953, estimulado por amigos e conterrâneos para jogar futebol. Admitido na Olaria Territorial, que pertencia ao Governo do Amapá, pintava motivos marajoaras em ladrilhos, vasos e outras peças. Com o reposicionamento do funcionalismo público territorial, ganhou estabilidade no quadro permanente de pessoal.
Ele se revelou brilhante artista impressionista e abstracionista. Retratou paisagens de Macapá e de pessoas ilustres. Cursou a Escola Nacional de Belas Artes até o quarto ano e sempre dizia que não se arrependia de não ter concluído o curso.
Para difundir seus conhecimentos, fundou a Escola de Artes Candido Portinari, atuando como diretor e professor. Ele mantinha a escola, inicialmente, contando com uma pequena ajuda do Governo do Território do Amapá. Depois, a escola foi encampada pelo Governo do Estado e permanece rendendo bons frutos.
Entre 1979 e 1980 realizou o curso de atualização de teatro e educação artística, pelo Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação do Amapá. Liderou um grupo de artistas locais, levando-os a fundar o Movimento Artístico Popular, Moap. Graças a R. Peixe, quem vai a Macapá por via aérea pode ver um painel fantástico retratando a Doca da Fortaleza, que se encontra no Aeroporto Internacional de Macapá.
O Carnaval amapaense recebeu um grande legado de R. Peixe. Desde 1953, ele participou do período momesco convivendo com Falconeri, Cadico e Pereirinha, amigos forjados nas festas de Macapá. Já estava lá quando foram fundadas as escolas de samba Boêmios do Laguinho e Maracatu da Favela. À época, usavam-se caixas de madeira cobertas com couro de cobra, gato e veado. R. Peixe introduziu tambores de metal na escola que fundou, novidade que fez a bateria despontar como a melhor de Macapá. Também é de sua iniciativa a introdução da ala das baianas e das alegorias. Juntamente com Cadico e Pereirinha, fundou os Embaixadores do Ritmo e nele permaneceu até o momento em que outros brincantes acharam que ele estava "mandando demais".
Foi convidado pelo baterista Zé Maria Boca Preta, Zé Velha, Jeconias Araújo e Hermenegildo Brito a fundar outra escola de samba. Às 5 horas da tarde de 17 de fevereiro de 1962 surgiu a Piratas da Batucada, cujos ensaios passaram a ser feitos na sede do Atlético Latitude Zero, graças à intervenção do Cristiano. R. Peixe também fundou a Embaixada de Samba Cidade de Macapá, a 14 de agosto de 1963, contando com o apoio de seus familiares e as participações da Alice Gorda, do Raimundo Barros e Dona Lulu. A nova escola foi vice-campeã em 1966 e 1967. Em 1997, depois de estar ausente do carnaval havia 16 anos, R. Peixe voltou a desfilar pela Embaixada de Samba Cidade de Macapá. R. Peixe faleceu em Natal (RN), em 1º de março de 2004.
(Fonte: Edgar Rodrigues)
Fonte: 
Acesso em: 09/0502012
 
Raimundo Braga de Almeida, o R. Peixe foi o mais popular e eclético artista plástico do Amapá que se tem notícia. Muitas de suas obras ainda estão dependuradas em importantes repartições públicas do Governo Estadual e da Prefeitura Municipal, além de edifícios federais e nas paredes de casas particulares, cujos donos sabiam da importância de seus trabalhos e os colecionavam. Nas exposições realizadas nas décadas de 60, 70 e 80, sempre com o apoio governamental, seus quadros já saíam praticamente todos vendidos ou reservados, pois nesse período se valorizava muito as paisagens amazônicas, uma temática comum utilizada por ele. R. Peixe também produziu centenas de paisagens urbanas, nas quais os aspectos da fortaleza de São José eram evidenciados, bem como a velha igreja, a doca, a dança do marabaixo e retratos de personalidades locais.

Quem chegava a Macapá por avião logo via um imponente painel no aeroporto internacional retratando a cidade, vista sob o ângulo principal do forte, e o admiravam, como se fosse um convite para conhecer o belo monumento militar construído pelos portugueses no século XVIII. O Palácio do Governo possui um painel semelhante. O Tribunal de Contas do Estado é todo decorado com obras interessantes desse artista. Infelizmente não há como saber a quantidade de obras porque muitas foram roubadas por administradores inescrupulosos. Talvez com a implantação do Museu da Imagem e do Som que o Governo pretende montar em breve seja feito um levantamento das obras artísticas compradas por ele. [...]
O que vejo também como importante na vida de R. Peixe foi a sua contribuição às atuais artes plásticas do Amapá, pois foi o idealizador e fundador da Escola de Arte Cândido Portinari, que hoje revela o talento de jovens artistas de nossa terra.
Fonte:
Acesso em: 09/05/2012
Pintura do Artista. Fonte:



Pintura do Artista. Fonte:












Imagens acima são pinturas do Artista. No entanto sem especificações dos dados técnicos (título, dimensão, técnica,ano etc).  Fonte:
Acesso em: 09/05/2012 



R. Peixe- Óleo s tela- 1989. 1,20 largura x 0,54 altura

R. Peixe – Óleo s tela – 1991 – AP. 1,00 largura X 0,50 altura

R. Peixe- Óleo s tela – 1991 – AP. 1,00 largura X 0,50 altura

R. Peixe. Óleo s tela – 1990 – PA. 0,50 largura X 0,64 altura
R. Peixe. Óleo sobre tela (painel)- 1973.  5,63 largura X 1,82 altura
Imagens acima de pinturas do artistas.  Acervo do Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Doca da Fortaleza de São José de Macapá. Tela do pintor R. Peixe. 1980.
Dimensões: 2,10m x 10,22m- Localizada no aeroporto Internacional de Macapá. Obra doada pelo pintor a Infraero.


R. Peixe

 Fonte da Imagem acima:
CANTO. Vertentes Discursivas da Fortaleza de São José de Macapá: Das Cartas dos Construtores às Transformações e Apropriações Simbólicas Contemporâneas. de Mestrado Integrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá. Desenvolvimento Regional. Macapá, 2011.